Feiticeiro Negro
Ohh, ê, ohh
Ohh, ê, ohh
Por que tantos desamores contra os Feiticeiros Negros?
Que só querem levar flores para Iemanjá
Rebater nos seus tambores os açoites da vida
E com a alma redimida fazer festa no mar
Iemanjá Sobá, Miregun, Iyabá
Senhora das Candeias
Odoyá
Por que tantas palavras contra os Feiticeiros Negros?
Que só querem liberdade para saudar Xangô
Relembrar nos seus tambores a história perdida
E com a alma redimida contar em seu louvor
Xangô Agodô é justiça e amor
Xangô Agodô
Kao Kao
Por que tantos preconceitos contra os Feiticeiros Negros?
Se a cultura do amor não descrimina cor
O navio negreiro já miscigenou
E em cada negro tem um branco que a princesa libertou
É hora de dançar para o Rei Nagô
É hora de cantar o que Zumbi ensinou
Ojú, Obá, o Zaz, ê
Ojú, Obá, o Zaze, ê
O, Zaze, ê, o Ojú, Obá
Ojú, Obá, o Zaze, ê
Ojú, Obá, o Zaz, ê
Ojú, Obá, o Zaze, ê
O, Zaze, ê, o Ojú, Obá
Ojú, Obá, o Zaze, ê
Ojú, Obá, o Zaz, ê
Ojú, Obá, o Zaze, ê
O, Zaze, ê, o Ojú, Obá
Ojú, Obá, o Zaze, ê