A Paz do Sertão

Já é fim de noite o sertão acordando
E o dia clareando em grande seresta
Ao som da orquestra de uma passarada
Rasga a madrugada e até o arrebol
Depois vem o sol iluminando o dia
Trazendo alegria a um povo caipira
Gente que admira essa grande beleza
Que a natureza de graça irradia.

(refrão)
Pena que o homem vai seifando a mata
A ela maltrata e o planeta dos seus
A vida que levo não tem quem estrague
Nem homem que pague pelos sonhos meus
Com minha família sou bem amparado
Feliz e abençoado pelas mãos de deus.

Galos no puleiro ao longe cantando
E o gado berrando lá na invernada
Grito e revoadas de algum quero-quero
De modo sincero descrevo o que vejo
Nesse grande ensejo de felicidade
Quero pra cidade a paz do sertão
Onde meu pulmão recebe o ar puro
Esse é o futuro que ao mundo desejo.

(refrão)
Pena que o homem vai seifando a mata
A ela maltrata e o planeta dos seus
A vida que levo não tem quem estrague
Nem homem que pague pelos sonhos meus
Com minha família sou bem amparado
Feliz e abençoado pelas mãos de deus.

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