Filme sem cor
Borboletas na chuva ficam pairando querendo voar
e um barquinho que passa, quer sair do lugar.
Asas de tanajura, espalham juras de amor pelo ar,
tarde fria e sem graça, se você não está.
meu amor,
você brinca na chuva e eu tento afastar meu pavor,
meu amor,
pradaria sem lua a oeste, e esse filme sem cor!
ainda bem que você chegou, meu medo passou!
Meu silêncio se esconde onde a brisa remete um trovão,
e eu adormeço em tuas mãos.
e eu me aconchego em suas mãos.