Cobra de Vidro
Os mortos, enfeitam as ruas
Junto ao perfume, de lixo e gás
Do oratório à Santo Amaro
Das rodovias às marginais
Sigo o cortejo agourento
Como uma procissão
Nada mais me resta de concreto
Além da solidão
Sobre o cimento
Sobre o cimento
Sobre o cimento
Ooh
Nem um som ou movimento
Só o silêncio, só o silêncio
Ideais e sentimentos
Só o silêncio, só o silêncio
Não há dor ou sofrimento
Só o silêncio
Ooh
Nem perdição, nem firmamento
Nem julgamento, nem redenção
Nem emoção, nem pensamento
Nem desalento, nem salvação
Sigo o cortejo agourento
Como uma procissão
Nada me resta de concreto
Além da solidão
Sobre o cimento
Sobre o cimento
Sobre o cimento
Ooh
Nem um som ou movimento
Só o silêncio, só o silêncio
Ideais e sentimentos
Só o silêncio, só o silêncio
Não há dor ou sofrimento
Só o silêncio
Ooh
Nem um som ou movimento
Só o silêncio, só o silêncio
Ideais e sentimentos
Só o silêncio, só o silêncio
Não há dor ou sofrimento
Só o silêncio
Ooh