Na Colheita
No amanhecer antes do Sol sair
É lindo ouvir o cantar na mata a juriti
Quando vai amanhecendo nas campinas orvalhadas
Bem longe vai, vai gemendo o carro pela estrada
Ai, ai, ai, ai
(Ai, ai, ai, ai)
A madrugada que passou não volta mais
Ai, ai, ai, ai
(Ai, ai, ai, ai)
A madrugada que passou não volta mais
Fez a colheita na primavera
Ninguém rejeita o trabalho que sempre se espera
Tudo salta bem ligeiro pro terreiro a trabalhar
Cantando alegre o carreiro vai pro cafezá
Ai, ai, ai, ai
(Ai, ai, ai, ai)
A madrugada que passou não volta mais
Ai, ai, ai, ai
(Ai, ai, ai, ai)
A madrugada que passou não volta mais
E o colono com filharada de madrugada
Já vão cantando sua toadas
Faz a costa faz a vida no café
Vai apanhar
Então se ouve os alaridos
De nós os cafezais
Ai, ai, ai, ai
(Ai, ai, ai, ai)
A madrugada que passou não volta mais
Ai, ai, ai, ai
(Ai, ai, ai, ai)
A madrugada que passou não volta mais
Quando a tardinha
O Sol já vai sumindo
José e filhinha vai se encontrar
Sempre sorrindo
Por ti esperava o amor cansa de cantar
Cantando as trovas
Guarda as latas e o cafezá
Ai, ai, ai, ai
(Ai, ai, ai, ai)
A madrugada que passou não volta mais
Ai, ai, ai, ai
(Ai, ai, ai, ai)
A madrugada que passou não volta mais