Tragédia do Rio Turvo
No dia que fez seis anos
Que chorou nossa Nação
Pela a morte do Getúlio
Com as suas própria mãos
Na cidade de Rio Preto
A capital do sertão
Para o povo rio-pretense
Da cidade e região
Dentro de poucos minutos
Veio uma onda de luto
De tristeza e de paixão.
Para homenagear Barretos
E a grande festa do peão
Sessenta e três estudantes
Escolhidos em seleção
Para lá se dirigia
Pra entrar em competição
Em disputa de basquete
Voleibol e natação
Mas a sorte traiçoeira
No Rio Turvo fez trincheira
Para matar a traição.
O carro que conduzia
E aquele rio criminoso
Transformou em desespero
Uma jornada de gozo
Deixou o povo muito triste
Até o mundo desgostoso
Com a sorte traiçoeira
E o destino caprichoso
Caiu na água de uma vez
Foi todos os sessenta e três
Só quatro foi vitorioso.
Foi um dia muito triste
Quando a notícia correu
Coração de muitos pais
Veja o quanto que doeu
Sem saber que entre os moços
Que lá no rio pereceu
Entre eles existia
Também um dos filhos seu
Muitas mães se desmaiou
Uma delas não aguentou
Com o choque faleceu.
Do Rio Turvo pra Rio Preto
Com tristeza em quantidade
Transportaram os infelizes
Que morreu na flor da idade
Cinquenta e nove caixão
Mais ou menos as seis da tarde
Seguiram pro cemitério
Deixando tanta saudade
Foram morar reunidos
No campo santo florido
Daquela linda cidade.