Pauperrecido [Ao Vivo]

Vinicius Silva de Souza, Joao Martins

Você pode ser pobre de marré
Paupérrimo, pauperrecido, de dinheiro desprovido
Proletariado brasileiro, um cara bem sofrido
Bom de fazer limonada com o limão que a vida dá
Você pode ser o atrevido
Desassociado de qualquer partido
O mais querido, o preferido, o preterido (você pode o que?)

(E você pode ser o que quiser) e você pode ser vitorioso
Vai remar contra a maré, roer o osso
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço

Você pode ser o que quiser
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca, meu comparsa
Você pode ser o que quiser

E você pode ser pobre de marré
Paupérrimo, pauperrecido, (de dinheiro desprovido)
Proletariado brasileiro, um cara bem sofrido
Bom de fazer limonada com o limão (que a vida dá)

E você pode ser o atrevido
Desassociado de qualquer partido
O mais querido
(O preferido, o preterido, o mais temido) você pode o que?

Você pode ser o que, você pode ser vitorioso
E vai remar contra a maré, roer o osso
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço

Você pode ser o que quiser
Ir sem carona na viagem (vou na viagem)
De papo reto, e sem mironga na bagagem (na bagagem)
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca, meu comparsa
(Você pode ser o que quiser)

Você pode ser pobre, sim
Pode ser respeitado
Pode ser preto, sim
Tem que ser respeitado
Pode até pro seu talento ser exemplo dado, vagabundo, vencendo toda a batalha
Escolher o teu lado
E diz aí playboy, qual que é
Qual o lado teu, que tu faz da vida, vagabundo?
Qual o barato que é o teu?

O ditado é "nasci pobre, mas não nasci otário" (vai)
Com QI
E você pode ser vitorioso (você pode ser vitorioso)
Vai remar contra a maré, roer o (osso)
É que pra vencer (tem que ser carne de pescoço, moço) e você pode ser, e você pode ser
E você pode ser o (que quiser)

Ir sem carona na viagem (ir sem carona na viagem)
De papo reto (papo reto), e sem mironga na bagagem (sem mironga na bagagem)
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca, meu comparsa

Você pode ser (o que quiser)
E você pode ser (vitorioso)
Vai remar contra a maré, (roer o osso)
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço

(Você pode ser o que quiser)
Ir sem carona na viagem (vou na viagem)
Papo reto, e sem mironga na bagagem (na bagagem)
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca, meu comparsa

Você pode ser o que quiser

E aí, vagabundo
'Tá vacilando no pagode, neguinho?
O bagulho é o seguinte
É um dia de cada vez
É um sol pra cada um
E você pode o que quiser, malandro

Você pode ser pobre de marré, ê, ê
(Salve, Caxias, é nóis)

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