Vulgar E Tão Comum É Não Morrer de Amor
Essa coisa boa de cheirar
Um veneno doce nas artérias
A louca ansiedade da espera
E a fera que eu trouxe pra te amar
Se a entrega nega ser inteira ainda
Por favor, amor não desanime essa dor por dentro me comprime
Meu corpo é uma fogueira
Vem queimar
Vem, vamos voar pro leito
Vem arranhar meu peito
Me arranque o coração
Vem, vem sem pudor nenhum
Vulgar e tão comum
É não morrer de amor
Sem antes e depois
Pra que amanhã não se arrependa
E diga, eu pude amar
E não amei
Abra boca braços e me prenda
Que nos seus espaços eu serei
Elétricas centelhas de paixão
Quando sobre a maciez da cama
Eu quero essa mulher que diz que ama
Deslizando solta em minhas mãos
Vemm, vamos voar pro leito
Vem arranhar meu peito
Me arranque o coração
Vem, ô, ô, vem sem pudor nenhum
Vulgar e tão comum
É não morrer de amor
Sem antes e depois