Papel Crepom
Deitados no asfalto,
Um milhão de sonhos altos
Que ultrapassam os arranha-céus da Paulista,
Da polícia no quartel
Em mãos de assalto um bilhão de tombos falsos
Que rasgaram o fundo de um tonel em Brasilia,
A Bastilha de papel
Vai, chuta logo a pedra de tropeço e bye,
A tudo que o que machuca teu sossego cai,
Com a intensidade das luzes de neon
Risca a escuridão em tons de papel crepom
Em on, em on, em on, em on
Em off, em off
Tudo o que distorce