O Poeta e o Banco
O POETA E O BANCO
NAQUELE BANCO ELE SENTAVA
DIZIA COISAS PARA ME ALEGRAR
JUNTO AO VIOLÃO ELE CANTAVA
CANÇÕES PARA GENTE ESCUTAR
ALI O POVO SE REUNIA
PARA OUVIR OS SEUS VERSOS
CURTIR O QUE ELE DIZIA...
NA ALEGRIA DOS APLAUSOS
O BANCO FICOU SOZINHO
A SUA VOZ SE CALOU...
COM SUA AUSÊNCIA
SÓ A SAUDADE FICOU...
RESTOU UM VIOLÃO CALADO
UM CHAPÉU UM CINZEIRO
UM SORRISO NA LEMBRANÇA
E O ADEUS AO GUITARREIRO...
O POETA HOJE É SAUDADE
QUE GUARDO DENTRO MIM...
NAQUELE BANCO FALTA ELE
E A FALTA DELE DÓI EM MIM...