Pampa de 23

Um touro berrando, relincho de potro
Um galo cantando na porta da frente
Morando aqui fora o meu mundo é outro
Eu vivo o Rio Grande de antigamente

Avança o cachorro e bate a cancela
O vô na janela, te apeia vivente
As veis é minha china, as veis é o pai dela
Nos fins de semana piasca de gente

O Rio Grande é minha pátria
Pampa xucro que floresce
Caracu de bom gaúcho
Não teima e não apodrece

Lá fora onde mora é meu paraíso
Só venho no povo por necessidade
Acertar umas contas e comprar o que preciso
E volto pro rancho cheio de saudade
Na mala de viagem tenho por costume
Tratá-la com perfume pra china Camara
E pilha pro rádio pra iscuitá notícia
E umas gulodícia pra dá pra piazada

O Rio Grande é minha pátria
Pampa xucro que floresce
Caracu de bom gaúcho
Não teima e não apodrece

Comparei vinte e três de revolta e briga
Heróis Maragatos e Chimangos em combate
Rio Grande caudilho marca véia antiga
De Jango Goulart e Getúlio Vargas

Um touro berrando, relincho de potro
Um galo cantando na porta da frente
Morando aqui fora o meu mundo é outro
Eu vivo o Rio Grande de antigamente

O Rio Grande é minha pátria
Pampa xucro que floresce
Caracu de bom gaúcho
Não teima e não apodrece

Curiosités sur la chanson Pampa de 23 de Xirú Missioneiro

Quand la chanson “Pampa de 23” a-t-elle été lancée par Xirú Missioneiro?
La chanson Pampa de 23 a été lancée en 1997, sur l’album “Pampa de 23”.

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