Viola Calada

Quando a lua vem surgindo ao longe
Beijando a mata lá no meu sertão
Vem clareando a verde ramagem
Deixando triste o meu coração

Minha viola coberta de pó
Há muito tempo não faz serenata
Nem corda tem, vive calada e triste
Juro que a culpa é daquela ingrata

Meu sabiá coleira na gaiola
Há muito tempo já não canta mais
Parece até que o pobre passarinho
Também compreende os meus tristes ais

Disse um ditado antigo e muito certo
Que todos sabem, mas ninguém esquece
Que nesse mundo tirano e perverso
Quem tanto faz é quem menos merece

Por isso mesmo que aconteceu
Esse meu peito magoado e ferido
Eu dei a ela amor puro e sincero
E com desprezo fui correspondido

É mesmo assim, sou franco em dizer
Jurei vingança, mas estou arrependido
Irei vivendo de recordações
De um grande amor por você destruído

Curiosités sur la chanson Viola Calada de Ze do Cedro e João do Pinho

Quand la chanson “Viola Calada” a-t-elle été lancée par Ze do Cedro e João do Pinho?
La chanson Viola Calada a été lancée en 1982, sur l’album “Jacutinga”.

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