Chula Do Póvoa
Em Janeiro bebo o vinho
Em Fevereiro como o pao
Nem que chovam picaretas
Hás-de cair, Rei-Milhao
Adeus, cidade do Porto
Adeus muros de Custóias
Cantando à chuva e ao vento
Andei a enganar as horas
Tenho mais de mil amigos
Aqui nao me sinto só
Cantarei ao desafio
Ninguém tenha de mim dó
O meu Portugal formoso
Berço de latifundiários
Onde um primeiro ministro
Já manda a merda os operários
Já hoje muito maroto
Se diz revolucionário
E faz da bolsa do povo
Cofre-forte do bancário
Camaradas lá do Norte
Venham ao Sul passear
Cá nas nossas cooperativas
Há sempre mais um lugar *
* Esta quadra é da autoria de Miraldina, da Cooperativa de Sta. Sofia