Poente da Vida

Goia

Amigo escute com calma
A minha pobre canção
Que traz lembranças da alma
Guardadas no coração
Há quase dezoito anos
Um sertanejo menino
Partiu seguindo o destino
Buscando uma ilusão
Só muito tarde entendeu
Que a sua felicidade
Era viver de saudade
Do seu amado sertão.

Marcado pela tristeza
Desesperado e aflito
Fez versos à natureza
E àquele solo bendito
Nas matas, campos e lagos
Encantos de uma terra
Citou o alto da serra
No amanhecer mais bonito
E o astro rei majestoso
Nas manhãs mais coloridas
Pintando quadros da vida
Na tela do infinito.

Que vida mais cor-de-rosa
A sorte deixou perdida
A estradinha mimosa
De minha infância querida
Porque sou eu o caboclo
Que por missão ou vaidade
Deixou a felicidade
Na terra nunca esquecida
Quis o destino mandar-me
Sentir na grande cidade
O alvorecer da saudade
Já no poente da vida

Voltar não pude é verdade
Pra terra dos madrigais
Pra não morrer de saudade
Com a falta dos velhos pais
E hoje o tão qual quebrado
Herança dura da sorte
Espero antes da morte
Nos meus instantes finais
Que Deus permita que eu sonhe
Com aqueles campos e flores
Na terra dos meus amores
Que eu não verei nunca mais

Curiosités sur la chanson Poente da Vida de Zilo e Zalo

Quand la chanson “Poente da Vida” a-t-elle été lancée par Zilo e Zalo?
La chanson Poente da Vida a été lancée en 1998, sur l’album “Luar do Sertão: Zilo & Zalo”.
Qui a composé la chanson “Poente da Vida” de Zilo e Zalo?
La chanson “Poente da Vida” de Zilo e Zalo a été composée par Goia.

Chansons les plus populaires [artist_preposition] Zilo e Zalo

Autres artistes de Sertanejo