Ao vento
Adriano Melo / Mário Silveira
Estava sozinho,
num barco a velejar
Procurando um caminho
na imensidão do mar
Atravesso noites e dias ao vento
Perdido até você me encontrar
Com magnetismo de inocência
Tua beleza fez tua presença
Para luz do farol testemunhar
De repente eu vi
Que do pranto fez-se o riso
Do triste fez-se amante
Aqueles olhos que revelavam segredos
Os mesmos olhos que demonstravam medo
Estão distantes de uma vida a só
Penso na vida,
no que foi,
no que poderia ter sido
e o que há de ser ainda
Será que essa dor fenecerá
Aqueles olhos que revelavam segredos
Os mesmos olhos que demonstravam medo
Estão distantes de uma vida a só
Penso na vida,
no que foi,
no que poderia ter sido
e o que há de ser ainda
Será que essa dor fenecerá
Não voume iludir e pra maré irei voltar