Dentro da Tempestade

Fico presa na tempestade
Onde não durmo comigo
Há restos de verdade
A que a dor tirou sentido

Caída entre os espaços
Do meu corpo destruído
Já não há restos de verdade
E a dor perdeu sentido

Deixei armas dos meus braços
Larguei roupas que vesti
Deixei ruas onde as pedras
Tatuaram os meus passos

No mar de mãos turvas
Nadavas transparente
Encontramo-nos num gesto
Inteiro e indiferente

Choramos como quem nasce
Escorrendo a saudade
Vens no Sol de madrugada
Como a mão na tempestade

Curiosités sur la chanson Dentro da Tempestade de Ana Moura

Quand la chanson “Dentro da Tempestade” a-t-elle été lancée par Ana Moura?
La chanson Dentro da Tempestade a été lancée en 2004, sur l’album “Aconteceu”.

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