Bloco do Operário
Henrique Nepomuceno / Pedro Cariello
Quem trabalha, disse o velho comunista
É artista de uma festa, sim senhor!
Quem um dia não sonhou em ser passista
E acordou com os braços feito o redentor
Ela diz que eu quero tudo por igual
E eu confesso que isto sim é natural
Também quero ver o dia em que o artista na avenida
Vai fazer valer o nosso carnaval
Festejar será rotina
Pra chamar quem desatina
Chama Maria pra sambar
Chama José para cantar
Chama quem quer que esteja lá
Que o operário há de passar nessa batalha