Casa de Papelão

Criolo

[Verso 1]
Olhos nos olhos sem dar sermão
Nada na boca e no coração
Seus amigos são um cachimbo e um cão
Casa de Papelão

Olhos nos olhos, preste atenção
Olha a ocupação
Só ficou você, só restou você
Uivo louco, sangue em choro
Pra agradar opressão

[Refrão]
Não de foice ou faca, esquartejada
A alma amarga amassa a lata
Estoura pulmão
Toda pedra acaba, toda brisa passa
Toda morte chega e laça
São pra mais de um milhão
Prédios vão se erguer e o glamour vai colher
Corpos na multidão

[Interlúdio]
Na minha mente várias portas
E em cada porta uma comporta
Que se retrai e às vezes se desloca
E quantos segredos não foram guardados nessa maloca?
Flutuar no céu poluído da cidade e beber toda sua mentira
Esperança míngua, torneira sem água
Moeda? É religião que alicia
Vamos cantar pra nossos mortos
Vamos chorar pelos os que ficam
Orar por melhores dias
E se humilhar por um novo abrigo

[Refrão]
Não de foice ou faca, esquartejada
A alma amarga amassa a lata
Estoura pulmão
Toda pedra acaba, toda brisa passa
Toda morte chega e laça
São pra mais de um milhão
Prédios vão se erguer e o glamour vai colher
Corpos na multidão

Curiosités sur la chanson Casa de Papelão de Criolo

Quand la chanson “Casa de Papelão” a-t-elle été lancée par Criolo?
La chanson Casa de Papelão a été lancée en 2014, sur l’album “Convoque Seu Buda”.

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