No Silêncio Que Se Faz Após O Vento
Pedro Henrique Dias Costa
No silêncio que se faz após o vento
O calor que traz a destruição
No inferno que se impõe em frente ao tempo
Nada tão previsível assim.
Tudo tão igual, eu nunca estive tão perto do fim
Nada é perfeitamente normal.
Vejo em minha frente o inocente agonizar
A raiva invade a mente
Os punhos se cerram
O caos é eminente
A guerra é inevitável, o tempo é uma mera questão
No silêncio que me traz à tona o medo
O terror que embaça minha visão
O meu instinto me corrói não há mais tempo
Nada tão previsível
Vejo em minha frente o inocente agonizar.
A raiva invade a mente
Os punhos se cerram
O caos é eminente
A guerra é inevitável, o tempo é uma mera questão
Tudo tão real, observe o que sobrou de mim
Ninguém é completamente normal