Deixa Clarear / Amor a Vera / Amor de Matar / Vai Vadiar / A Paisagem / Pra Gente Se Amar
Vamos naquela tendinha
Que a dinha jurou que tem
Caninha da boa, tem
Sardinha fritinha, tem
Pra gente que gosta
E sempre se enrosca
Naquela birosca tem
Um rabo de saia, tem
Vitrola de ficha, tem
Pra gente dançar
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Quem quer madrugar
Farrear, zoar
Conhece um caminho
Encontra um jeitinho, ô
Tem sempre um lugar
Quem quer forrozar
Pernoitar, virar
Não vê que a noitada
Virou madrugada, ô
Deixa clarear
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Vamos naquela barraca
Que logo na entrada tem
Aquela parada, tem
Angú com rabada, tem
Pra dar repeteco,
Procurar o Neco naquele buteco tem
Um bom carteado, tem
Sinuca e porrinha, tem
Pra gente jogar
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Quem quer madrugar
Farrear, zoar
Conhece um caminho
Encontra um jeitinho, ô
Tem sempre um lugar
Quem quer forrozar
Pernoitar, virar
Não vê que a noitada
Virou madrugada, ô
Deixa clarear
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Ioiô, então vamos lá
Iaiá, então vamos lá
Parei em você... A vera
Oh! Vera… meu bem
E não haverá ninguém
Pra dizer baixinho
Benzinho... Eu tô que tô
Tô contigo nesse amor
Vem comigo, por favor... (parei!)
Parei em você... A vera
Oh! Vera… meu bem
E não haverá ninguém
Pra dizer baixinho
Benzinho... Eu tô que tô
Tô contigo nesse amor
Vem comigo, por favor
Vem, ponha a tua mão
Sente o meu coração
Bater de felicidade
Além da verdade
Pra ter só você mulher!
No balanço do amor, a fé
Vai e vem como a maré
No balanço do amor, a fé
Vai e vem como a maré
No balanço do amor, a fé
Vai e vem como a maré
No balanço do amor, a fé
Vai e vem como a maré
Ô, do lado de lá do desejo
Vem calar um beijo que eu quero provar
Dessa coisa de ver eu não vejo
Mas dá um molejo de arrepiar
Ô, do lado de lá do desejo
Vem calar um beijo que eu quero provar
Dessa coisa de ver eu não vejo
Mas dá um molejo de arrepiar
(É um) frenesi sem freio
(É um) é o amor de matar
(É um) samba balanceio
Do som que semeia sem medo de errar
(É um) há um meio a meio
(É um) é pra lá e pra cá
(É um) samba balanceio
Tiê, tiê, odoyá
Tiê ô, tiê oyá
Tiê, tiê odoyá
Tiê ô
Ô, do lado de lá do desejo
Vem calar um beijo que eu quero provar
Dessa coisa de ver eu não vejo
Mas dá um molejo de arrepiar
Ô, do lado de lá do desejo
Vem calar um beijo que eu quero provar
Dessa coisa de ver eu não vejo
Mas dá um molejo de arrepiar
Eu quis te dar um grande amor
Mas você não se acostumou
À vida de um lar
O que você quer é vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar!
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Agora
Não precisa se preocupar
Se passares da hora
Eu não vou mais te buscar
Não vou mais pedir
Nem tampouco implorar
Você tem a mania
De ir pra orgia
Só quer vadiar
Você vai pra folia
Se entrar numa fria
Não vem me culpar
Vai vadiar!
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar!
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Quem gosta de orgia
Da noite pro dia não pode mudar
Vive outra fantasia
Não vai se acostumar
Eu errei
Quando tentei lhe dar um lar
Você gosta do sereno
E meu mundo é pequeno
Pra lhe segurar
Vai procurar alegria
Fazer moradia na luz do luar
Vai vadiar!
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar!
Vai vadiar, vai vadiar
Vai vadiar, vai vadiar
Laa lalaia lalaia ôô
Laa ôôô lalaia
Laa lalaia lalaia ôô
Laa ôôô
A planície tão verdejante
Perfumada com a essência da flor
A natureza sorria
Em seu afã de amor
O povo com galhardia
Na liberdade que sonhou
La lalaiá
Laa lalaia lalaia ôô
Laa ôôô lalaia
Laa lalaia lalaia ôô
Laa ôôô
A tempestade se fez
O céu azul encobria
A paisagem se perdeu
Foi-se o dom da primazia
Mas vibrei com a estiagem
Quando se fez a miragem
Vou lançando a poesia
Lalaiá
Laa lalaia lalaia ôô
Laa ôôô lalaia
Laa lalaia lalaia ôô
Laa ôôô
Tem boi deitado na linha
Vacas soltas no curral
Tropeiros de pés no chão
Se esquivando do lamaçal
Mugido do boi de guia
Tornou ao tom, natural
Lalaiá
Laa lalaia lalaia ôô
Laa ôôô lalaia
Laa lalaia lalaia ôô
Laa ôôô
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela onda no mar
Olha aquela onda no mar
Foi Deus que criou
Foi Deus que criou
Pra gente se amar
Pra gente se amar
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela onda no mar
Olha aquela onda no mar
Foi Deus que criou
Foi Deus que criou
Pra gente se amar
Pra gente se amar
A mesma paz que eu peço a Deus e a Oxalá
É a paz que está escrita no velho Alcorão de Alá
A liberdade é sagrada e é desejada até pelos ateus
Mas quando a fé se renova
É a prova da própria existência de Deus
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela onda no mar
Olha aquela onda no mar
Foi Deus que criou
Foi Deus que criou
Pra gente se amar
Pra gente se amar
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela onda no mar
Olha aquela onda no mar
Foi Deus que criou
Foi Deus que criou
Pra gente se amar
Pra gente se amar
Chega de teleguiados cruzando o céu azul
Que o amor oriente o mundo de norte a sul
Tratem direito os humanos
Sejam africanos, cristãos ou judeus
Pois nunca foi a violência
A prova da própria existência de Deus
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela onda no mar
Olha aquela onda no mar
Foi Deus que criou
Foi Deus que criou
Pra gente se amar
Pra gente se amar
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela estrela no céu
Olha aquela onda no mar
Olha aquela onda no mar
Foi Deus que criou
Foi Deus que criou
Pra gente se amar
Pra gente se amar
Olha aquela estrela no céu