De comer e de beber
Dai-lhes vós mesmos de comer a quem tem fome
A quem tem sede daí vós mesmo de beber
Não me agrada quem somente diz meu nome
E não ajuda seu irmão sobreviver
Eu sou o pão que dá a vida
Meu sangue é a bebida
Que vai te saciar
Eu sou também o irmão pobre
Que teu amor descobre
No sim que vais me dar
Dai-lhes vós mesmos de comer o pão da vida
E pra beber daí sangue a doação
A sede, a fome deixam a gente comovida
Não pode o povo conviver na privação
Dai-lhes vós mesmos de comer a quem precisa
De alimento, moradia e proteção
O desperdício e, de forma decisiva
O consumismo deixam muitos sem o pão
Dai-lhes vós mesmos de comer a quem procura
Fortalecer o ideal do seguimento
Eu sou a fonte de bondade e com ternura
Eu dou a vida para ser o alimento
Dai-lhes vós mesmo de comer a multidão
Que peregrina como ovelha sem pastor
Que nós possamos implorar de coração
O pão da vida dai-nos sempre Deus de amor!