Estrada de Canindé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e uma caboca
Uma gente andando a pé
Ai, ai, que bom
Que bom, que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé
Artomóve lá nem se sabe
Se é home ou se é muié
Quem é rico anda em burrico
Quem é pobre anda a pé
Mas o pobre vê nas estrada
O orvaio beijando as flor
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor
Vai moiando os pés nos riacho
Que água fresca, Nosso Senhor!
Vai oiando coisa a grané
Coisas que pra mode ver
O cristão tem que andar a pé