Ano Zero
José despertou com a noite e o nada
Apenas uma mulher junto à mesa de jantar
O que fazer, José?
É hora de partir na escuridão
É hora de fugir como os ratos fogem do chão
Como um cigano dentro da escuridão
Ou um marinheiro torto sem rumo no mar
O vinho lhe subia à cabeça
E o sonho queimava o coração
Junto à mesa de jantar
O que fazer, José?
Sentar pra esquecer e esperar
Que ela, num sorriso, vá servir a mesa de dor
Que ela faça um prato e não se esqueça do pão
Afogar as mágoas com muito arroz e feijão
José despertou com a noite e o nada
Apenas uma mulher junto à mesa de jantar
O que fazer, José?
É hora de partir na escuridão
É hora de fugir como os ratos fogem do chão
Como um cigano dentro da escuridão
Ou um marinheiro torto sem rumo no mar
O vinho lhe subia à cabeça
E o sonho queimava o coração
Junto à mesa de jantar
O que fazer, José?
Sentar pra esquecer e esperar
Que ela, num sorriso, vá servir a mesa de dor
De dor
Que ela faça o prato e não se esqueça do pão
Afogar as mágoas com muito arroz e feijão
Que ela faça o prato e não se esqueça do pão
Afogar as mágoas com muito arroz e feijão