Outono

Paulo de Freitas Mendonça / Ricardo Freire

Nasce um raio de sol
Tão logo, a folha rompida
A sombra morre com a folha
E a terra tem sol e vida

Chove luz e energia
Da popa já seminua
E o chão que a todos acolhe
Espia um claro de lua

A vida surge da morte
Da essência pura da terra
E a paz renasce somente
Se os homens matam a guerra
O tempo plantou caudilhos
No outono da existência
Para nascerem os filhos
Dos filhos nesta querência

(Refrão)
Quem vê tristezas no outono
Só pelas folhas caídas
Não crê na essência dos Deuses
O recomeço da vida
Quem vê tristezas no outono
Só pelas folhas caídas
Não crê na essência dos Deuses
O recomeço da vida

A vida surge da morte
Da essência pura da terra
E a paz renasce somente
Se os homens matam a guerra
O tempo plantou caudilhos
No outono da existência
Para nascerem os filhos
Dos filhos nesta querência

Quem vê tristezas no outono
Só pelas folhas caídas
Não crê na essência dos Deuses
O recomeço da vida
Quem vê tristezas no outono
Só pelas folhas caídas
Não crê na essência dos Deuses
O recomeço da vida
(vida, vida)

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