O Trono Branco
Vi, uma grande multidão, que ninguém podia enumerar
Os céus e a terra se passaram e o mar já não existiu
Vi uma grande multidão que ninguém podia enumerar
Povos, tribos, línguas e nações
E a multidão suspensa no ar
Os céus e a terra, se passaram o mar
Deu o seus mortos a terra e o ar
Bem mais acima um trono branco
Com milhares de anjos rodeados
E um varão de branco no trono assentado
E o espírito dizia
É o leão da tribo de Judá
Senhor, não lembras de mim?
Vi todos povos, tribos, línguas
E nações perante aquele trono chegar
Reis, ministros, presidentes, poderosos
Ricos, homens que fizeram a história da humanidade
Ninguém pode escapar
Hitler, Mussolini, Napoleão Bonaparte, Waldez
Que negou a existência de Deus
Em todas as suas filosofias
Tremia mais que o rei, Beltesazar
Diziam: Montes, caiam sobre nós
Porque não podemos suportar a glória
Daquele, que está sentado lá
Senhor, não lembras de mim?
Vi, toda sorte de pecados e torpêndias
Perante aquele trono comparecer
Cães, feiticeiros, idólatras, sodomitas
Afeminados, assassinos, ninguém podia correr
E o grande livro da vida foi aberto e quem não foi achado
Escrito no livro da vida no lago de fogo eu vi lançar
E as almas que desciam ao inferno sobre o julgamento de Jeová
Vi quando um gigantesco anjo
Arrastou uma grande multidão
Até o trono e a surpresa aconteceu
Eram crentes de vestes brancas, mas todas
Manchadas, que levantavam as suas mãos
E afirmavam, ser povo de Deus
Crentes preguiçosos, contendeiros
Vangloristas, murmuradores, mal
Pagadores, uma infinidade estava tudo lá
Cantores, pastores, bispos, reverendos
Que arrastavam multidão, mas só diziam
Só vou na sua igreja, se tal fortuna me pagar
1 ano, 1.000 anos, 50.000 anos
Eu não sei quanto tempo o julgamento durou
Eu só sei que diante daquele trono
Ninguém saiu vencedor
E a igreja noiva do cordeiro
Para nova Jerusalém de Deus voou
E eu vi que num bradar de arcanjo
Quando o grande livro da vida fechou
Senhor, em seu nome eu preguei, revelei adivinhei
Senhor, em seu nome profetizei
Preguei, estremeci templo, enriqueci
Não lembras de mim? Eu não vos conheço