Moço
Ei, moço
Não te vejo exposto no véu do templo
Não te vejo parado perdendo tempo
Não te vejo nos bares, nas praças
Nos becos, nas ruas
Ei, moço
Não te vejo estampado nas nuvens
Protegendo somente as viúvas
Não te vejo no farol de milha
Mil milhas à frente
Quiseram impor a minha mente
À imagem de um Cristo sofrido e morto
Não deixei que pintassem teu rosto na minha camisa
Tu não és supérfluo, que se encontra em qualquer objeto
Que hoje se usa e depois joga fora, ou se manda embora
Para alguns ainda és o moço
Para outros és cinzas de um morto
Mas pra mim que te tenho guardado no peito, és Deus
Deus de paz, de bondade e justiça
Que habita em puro coração
Sendo Espírito Santo Divino
Ele requer mais consagração
Deus que consome oferta e holocausto
Que transforma o enfermo em são
Deus humilde, belo em santidade
De verdade é um Deus de salvação