De Boca Em Boca
Andam falando por aí, de boca em boca
Que a nossa fibra e nossa raça esmoreceu
E andam pisando em nosso pala
Quem consente é, certamente, porque a fibra já perdeu
Quem consente é, certamente, porque a fibra já perdeu
Nosso cobre na guaiaca anda minguado
Pela coxilha a nuvem negra campereia
A pátria grande olha pra além do horizonte
E, aqui nos pago', a incerteza nos maneia
A pátria grande olha pra além do horizonte
E, aqui nos pago', a incerteza nos maneia
E andam falando por aí, de boca em boca
Que a nossa fibra e nossa raça esmoreceu
E andam pisando em nosso pala
Quem consente é, certamente, porque a fibra já perdeu
A nossa garra vem dos tempos das patreadas
A nossa fibra é a semente do passado
E o destemor é porque nunca aqui nos pagos
Por estrangeiros, nosso pala foi pisado
E o destemor é porque nunca aqui nos pagos
Por estrangeiros, nosso pala foi pisado
Andam falando por aí, de boca em boca
Que a nossa fibra e nossa raça esmoreceu
E andam pisando em nosso pala
Quem consente é, certamente, porque a fibra já perdeu
Meus irmãos, abram gaitas e gargantas
Numa canção que leve a fé por onde ande
E um canto livre há de elevar-se das coxilhas
Mostrando a raça deste povo do Rio Grande
E um canto livre há de elevar-se das coxilhas
Mostrando a raça deste povo do Rio Grande
Deixem que eles falem por aí, de boca em boca
Pois a nossa fibra e nossa garra não morreu
E ninguém pisa em nosso pala
Quem consente é, certamente, porque a fibra já perdeu
O sangue guapo dos heróis e dos valentes
Que ainda corre adormecido em nossas veias
Há de aquecer-se em novas rondas e vigílias
Nos dando força pra arrebentar as maneias
Há de aquecer-se em novas rondas e vigílias
Nos dando força pra arrebentar as maneias
Deixem que eles falem por aí, de boca em boca
Pois a nossa fibra e nossa garra não morreu
E ninguém pisa em nosso pala
Quem consente é, certamente, porque a fibra já perdeu
E quem consente é, certamente, porque a fibra já perdeu