De Vida E Caminhos

Erón Vaz Matos

Onde andaram os cavalos, a nobreza em cada um
Jamais esqueci nenhum dos que encilhei vida a fora
Enquanto a vida demora, a repensar as estradas
Dormem léguas empacadas no silêncio das esporas.

A razão custa entender o que o caminho oferece
E no rigor desvanece consumindo a própria essência
Desnado de pó e ausência a alma feito horizonte
E um céu nublado de fronte faz emponchar à consciência.

Andar é rumo e distância, solidão, pingos e estradas
Com alegrias maneadas entre o nascente e o poente
Um tempo incerto na frente, limite de liberdade
Pra um dia virar saudade e ganhar nome de ausente.

E se ultrapassar querências a extraviar esperanças
Deixando rastros, lembranças assinalando caminhos
E a magia dos carinhos, doces no amargo da estrada
É a principal das aguadas pros que andejam sozinhos.

E cada um, a seu modo com seu tempo e seus dias
A embuçalar nostalgias, gasta a vida por ai
Esquecendo de sorrir, deixando esperanças boas
Se afogarem nas lagoas entre os juncais do existir.

Curiosités sur la chanson De Vida E Caminhos de Luiz Marenco

Qui a composé la chanson “De Vida E Caminhos” de Luiz Marenco?
La chanson “De Vida E Caminhos” de Luiz Marenco a été composée par Erón Vaz Matos.

Chansons les plus populaires [artist_preposition] Luiz Marenco

Autres artistes de Regional