Campeiros de Hoje em Dia

Mano LIma

A' minhas perna' aleviana o corpo
Se acaso o potro virar
Saio com o cabresto na mão
Pros arreio' não extraviar

Cair, um ginete inté' cai
Tá na conta do perigo
Pra largar a égua c'os arreio'
É feio pra um taura do tempo antigo

Quando se perde os costume'
Se perde a direção
É moda que vira potro
Que arrasta a crina no chão

Derruba o domador
Toma o cabresto da mão
Compra os queixo' e rasga a mala
E a voz do campo se cala e acaba com a tradição

Os campeiro' de hoje em dia
Não sabem carnear uma ovelha
Não usa' espora e nem faca
Não campereia', passeia'

Não sabem esgotar uma vaca
Nem curar uma bicheira
Não sabem trocar uma trama
E nem o braço de uma porteira

Nasce e morre no galpão
Costume dessa querência
Que chora no picumã
A saudade de sua ausência

No esteio, pendurada
A cabeça do Tordilho
Pra não ficar abandonada
No buraco da ossada, uma corroeira faz um ninho

Curiosités sur la chanson Campeiros de Hoje em Dia de Mano Lima

Quand la chanson “Campeiros de Hoje em Dia” a-t-elle été lancée par Mano Lima?
La chanson Campeiros de Hoje em Dia a été lancée en 2020, sur l’album “Mbororiano, Rio Grandense e Brasileiro”.
Qui a composé la chanson “Campeiros de Hoje em Dia” de Mano Lima?
La chanson “Campeiros de Hoje em Dia” de Mano Lima a été composée par Mano LIma.

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