Espera

"No calmo e triste final de tarde
Relembro rindo amores que já tive
E se algum deles no meu peito vive
Se esconde quieto e no silêncio cala
Vive escondido por alguma estância
Nesses confins de léguas e distâncias
Desse peito chucro que vos fala"
Essa espera aflita e infinita
De pousar os meus olhos nos teus olhos
De sentir o teu corpo junto ao meu
E ouvir as batidas do teu coração
Espera de matear junto contigo
E ouvir da tua boca um outro não
Espera de saber quea despedida
Põe um frio de nunca mais nas tuas mãos
Espera de saber que a vida é isso
De nem sempre se alcançar o que se quer
De cevar o mate amargo do impossível
E não poder chamar teu nome de mulher
Calar na solidão o que seria
Todo o grito de amor e de paixão
E sofrenar o potro livre que escarceia
Quando o sol nos trouxer um outro verão

Curiosités sur la chanson Espera de Mano Lima

Quand la chanson “Espera” a-t-elle été lancée par Mano Lima?
La chanson Espera a été lancée en 2004, sur l’album “Um Homem Fora do Seu Tempo”.

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