Oco do Chão (part. Júlio Saldanha)

Mano LIma

Quando um touro aponta a guampa
Num pelado de rodeio
Quando abro minha garganta
Raiz da pátria semeio

Levanto igual leiva bruta
Quando o arado galopeia
É a força da terra xucra
Que, no meu, peito pateia

Meu canto é tiro de bala que atou meu próprio cavalo
Me deixando enraizado na querência onde nasci
É mascote de sinuelo que vai batendo cincerro
E não deixa a pátria dormir

É olho de boi que pula
Que vem do oco do chão
Vertente de água pura
No manancial da canção

Quando me encontro vagando
No lombo de uma vaneira
Parece que vou rolando
Me transformando em cachoeira

Quando me encontro vagando
No lombo de uma vaneira
Parece que vou rolando
Me transformando em cachoeira

Curiosités sur la chanson Oco do Chão (part. Júlio Saldanha) de Mano Lima

Quand la chanson “Oco do Chão (part. Júlio Saldanha)” a-t-elle été lancée par Mano Lima?
La chanson Oco do Chão (part. Júlio Saldanha) a été lancée en 1995, sur l’album “Com Casca e Tudo”.
Qui a composé la chanson “Oco do Chão (part. Júlio Saldanha)” de Mano Lima?
La chanson “Oco do Chão (part. Júlio Saldanha)” de Mano Lima a été composée par Mano LIma.

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