Sabiá de mangueira
Benedito Lacerda / Eratóstenes Frazão
Desde o dia em que me despedi
De Mangueira
Nunca mais eu vi o povo de lá
Nunca mais cantei
Nunca mais sambei
Nunca mais escutei
O canto do meu sabiá
Meu sabiá cantava noite e dia
Cantava noite e dia sem parar
Constituía a minha alegria
Que o luxo da cidade quer roubar
Aquele sabiá
Foi quem me deu inspiração
Para fazer meu primeiro samba-canção