Teoria da Conspiração
Uma amizade como outra coisas qualquer
É parecida a uma certa sensibilidade
Às vezes o milagre é sermos nós quando não queremos ser
És embalada por uma balada qualquer
Às vezes o que gostas já não volta ao que deve ser
Fica amorfa
Como uma cantiga
Tá de chuva, porque é que não te mudas
Um átomo é pesado quando nós não nos queremos ver
Tá de chuva, quando é que a sala afunda
Um átomo é pesado quando nós não queremos ser
Emancipada antes do tempo sem querer
Ajoelhada
Como sе jura à divindade
Às vezes as camadas só sе mostram depois de ver
À distância
Como outra coisa qualquer
O bode que levanta a tempestade voltou a precisar de comida
Ou de um combustível qualquer
A língua do demónio tem vantagem sobre a minha
Perdida
Já não sou rapariga
Tá de chuva, porque é que não te mudas
Um átomo é pesado quando o ar não se pode ter
Tá de chuva, pudera fosse pura
Um átomo é pesado quando nós não queremos ver
Mais ninguém
Fosse um átomo como outra coisa qualquer
Perdia o charme
Como esta realidade