Armadilha do Álcool

Mano Gueto

Minhas lágrimas secaram não choro pai,na memória imagens que não esqueço mais
Quando seu zé ligava lá em casa,vem buscar teu pai que entro pra dentro da garrafa
Desespero au sair de casa,minha mãe chorava angustiada decepisionada
Pra mim era fóda chegar no bar,e vê meu pai dismaiado na mesa de bilhar
Aquela pá de cachacero rindo da minha cara,arrastando seu corpo jogando na calçada
Babando canha debrusado no meu onbro,se ele soubese como isso me dava nojo
Minha vontade é que na rua ali ficase,pra que um carro passace e atropelase
Chegava em casa era sempre a mesma merda,tv no chão pé no som bico na bicicleta
Quando no meu corpo sentia ardência de cigarro,me ameassava me deixava todo queimado
Na minha mãe com relho ele dava,desesperada ela gritava isso me dava raiva
Numa das brigas eu consegui sair escondido,fui chorando pedir ajuda pro vizinho
Bati na porta ouvi latidos de cães,seu mário ajude meu pai vai matar minha mãe
Com uma munição na 12 incorajado,dizendo eu mato sem dó la vai seu mário
No embaraço disparo e deu no poste,até pra morte o filho da puta tinha sorte
Quando dormindo que vontade que me dava,de ir na cozinha e abri ele com uma faca
No domingo inchia acasa de borracho,com som no talo eles levavam minha mãe pro quarto
Que merda ta ligado era foda,como queria ver meu pai numa cadeira de rodas
Mas pra oque ele fazia era pouco,corta seu corpo e jogar sua cabeça pros porco
Ja me fez comer cinza do cinzero,me quebrou o braço com a garrafa de velho barreiro
Com o facão deichou minha mãe cortada,quando vomitava fez ela tomar água da privada
Serto dia um promotor bateu la em casa,pra registra mas no fim não deu nada
Tomei coragem e peguei um fiu pelado,pau no cú borracho é agora que eu te mato
Levo o choque mas com pé ma jogou no chão,dilacerou meus ossos com a panela de pressão
Eu não queria essa vida mais,rezava terço pra que deus levasse meu pai
Meteu com a mulher do brigada e levo pau,até roguei praga pra que morrese no hospital
Com a cabeça aberta do casetete,levou dez ponto bebeu canha e chegou contente
Não demoro e comessou a discusão,pisou o castelo de baralho que eu brincava no chão
Machucado e alucinado d'aguardente,batia a cabeça da minha mãe na parede
Mas dessa vez ele tava diferente,olho vermelho e o corpo todo dormente
Tava agressivo e jogou minha mãe na rua,quem deu maconha pro bebum filho da puta
Na escola perguntaram o que meu pai fazia,com sinceridade falei que bebia e depois me batia
Não queria um pai bêbado e nem com marezia,só um sóbrio trabalhador que respeitasse a famílha

Refrão
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça,isquece essa porra da cachaça
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça,isquece essa porra da cachaça
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça

Jogado na casamba fez da areia sua cama,na mão a garrafa de canha sete cana
Visado pelo mestre perdeu vaga de servente,de porre na avenida caiu perdeu os dente
Outro dia resolveu me espancar de vez,não vo aguentar mais disaforo ja to com 16
Saiu de manhã e se foi a madrugada,hoje eu espero o bebum chega em casa
Montei câmpana atrás da porta da cozinha,do lado o cano de ferro da piscina
Pra minha surpreza chegou são no friu,não fez barulho abriu a porta e me viu
Perguntou oque eu tava fazendo lhe esperando,e se eu queria le bater co aquele cano
Tremi na base de medo paralisei,não respondi dei as costa e me de tei
No outro dia uma ligação seu zé ta no portão,entro em coma alcólico preparem o caichão
Agora acho que baila o bebum pau no cú,mas de longe ja se escuta a sirêne da samu
Entre ele eo cachorro eu preferia o cão,se é pra volta aimcomoda que pare o coração
Mas inchero o cú de soro no pronto socorro,pra que saíse a cor pálida do rosto
Em casa e ja recuperado,discutiu e bateu na minha mãe no quarto
Resolvi sai de casa por um tempo,tava canssado de vê a coroa no sofrimento
Deu três dia subi o morro alucinado,perguntei pros irmão oque que eu faço
Descidido se não for agora tem que ser,deixaram na minha um saco de farinha e uma pt

Refrão
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça,isquece essa porra da cachaça
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça,isquece essa porra da cachaça
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça

Cherado armado parecia até mais macho,com ódio na cabeça é o fim desse borracho
Cheguei na vila ainda dei um tempo na esquina,olhei pra baia e escutei a gritaria
Revisei incachei o pente ta na hora,tipo ele meti o pé na porta quando vi a cena batendo na minha mãe dentro de casa,peguei a pt e dicarreguei na cara
Depois dos tiros na cabeça me ajoelhei no chão,levantei as mãos pro céu e a deus pedi perdão
Senhor matei meu pai eu sei que fiz errado,mas se é pra tirar a vida da minha mãe fiz bem em o te matato

Refrão 2x
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça,isquece essa porra da cachaça
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça,isquece essa porra da cachaça
Não caia na armadilha do álcool,destrói a sua vida no fim é só disgraça,esquece essa porra da cachaça

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