Cigana

Eu te encontrei na minha vida um dia
Num vestido de louca fantasia
Oh, cigana das tribos vagabundas
Os teus olhos cansados de cismar
Eram duas estrelas a brilhar
Dentro da noite das olheiras fundas
Infundias terror a toda gente

Desvendando o futuro claramente
Invadindo as paragens do divino
Teu olhar que falava sem sorrir
Mergulhava nas trevas do porvir
E trazia os segredos do destino
Eu também quis saber da minha sorte

Se era vida risonha ou se era morte
O que iria encontrar na minha estrada
E dei-te a mão e nossas mãos tremeram
Meus olhos nos teus olhos se perderam
E fiquei mudo e não disseste nada
Depois sorriste, e eu te chamei, querida
Unimos nossas vidas numa vida
E desfez-se o mistério do teu porte
Mas não perdeste o teu poder divino
Na minha mão, não leste o meu destino
Porque está nas tuas mãos, a minha sorte

Curiosités sur la chanson Cigana de Silvio Caldas

Quand la chanson “Cigana” a-t-elle été lancée par Silvio Caldas?
La chanson Cigana a été lancée en 1960, sur l’album “Grandes Sucessos de Silvio Caldas”.

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