Os Ofendidos

SAMUEL ROSA DE ALVARENGA, FRANCISCO EDUARDO FA AMARAL

Na estrada de Pompéu me apareceu um velho
Velhas roupas e chapéu e um olho cego
Me perguntou o que havia de novo nesse mundo
Eu disse, guerra, crime e ele, o mundo não me assusta
O mundo só me insulta

Numa viela em Corumbá me apareceu um índio
Um cigarro em cada mão e um tênis só
Me disse que era de uma tribo subindo o Paraguai
Mas essa tribo já não há, e o mundo não me assusta
O mundo só me insulta

No fliperama do Seon me apareceu o anjo
Olhos tristes e batom e uma ficha só
Me perguntou se eu precisava de alguma coisa ali
Eu disse: sim, uma resposta
Mas a pergunta me assusta
Mas a pergunta

Num trecho entre o inferno e o céu os dois tão absortos
Torre, bispo, Diabo e Deus e um silêncio só
Segui em frente e pude ouvir um fio de conversa
Ele disse em claro som: o mundo não me assusta
O mundo só me insulta

Vou deixar, vou deixar você pensar
Que o tempo parou
Vou dançar, vou dançar até chover
Razões pra viver
Morder o calcanhar do tempo
Pro tempo correr

Curiosités sur la chanson Os Ofendidos de Skank

Quand la chanson “Os Ofendidos” a-t-elle été lancée par Skank?
La chanson Os Ofendidos a été lancée en 2003, sur l’album “Cosmotron”.
Qui a composé la chanson “Os Ofendidos” de Skank?
La chanson “Os Ofendidos” de Skank a été composée par SAMUEL ROSA DE ALVARENGA, FRANCISCO EDUARDO FA AMARAL.

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