Vida de Um Boêmio
As luzes coloridas se apagando pouco a pouco
Um homem cambaleando por bebidas ingeridas
O seu corpo cansado e seu rosto abatido
Os olhos vermelhados pelas noites mal dormidas
Ao passar pela rua ele ouve comentários
De pessoas que o chamam o homem da madrugada
Esse é a rotina na vida de um boêmio
Que tenta na bebida esquecer a sua amada
Ao chegar em casa repousa o seu corpo
Um corpo quase morto pela dor e pela mágoa
Beija o retrato da mulher querida
Esposa que o fez o herói da madrugada
Por isso é que não quero mais amor em minha vida
Porque tenho no peito a cicatriz de uma ilusão
Delas quero somente é matar os meus desejos
Das mulheres quero o corpo sem tocar no coração