VULGARH
Preto diferenciado no gueto mermo na febre, é tipo neghet ouvindo Billiei Eilish
Minha favela tem saudade que eu sei, meu passado revirado pelos quilos que virei
Coração partido não sei como suportei, tá saudável mais uma gíria que eu criei
Conta as nota embala mais não se atrapalha, mete até a alma na bunda dessa danada
Deus de salvador estenda a bandeira branca, a paz me dá dinheiro entenda a discrepância
Muro baixo, acesso fácil espero que me entenda, nunca mostre sua moeda isso é transparência
Torça pela minha vitória, só Deus vai saber, meu tempo tá acabando festeja se eu morrer
Eu derrubo palcos pra não derrubar você, da janela do meu carro eu vejo um mundo que você não vê
Minha vida é arte, é isso a vida é arte, transporte a minha parte, limpe minha bagagem
Eu tô aqui amor olhando pro céu, contando meus pecados num quarto de hotel
Minha igreja, minha favela me festeja, tropa do sol na laje, troca champagne por cerveja
O meu bolo é dividido eu sou a cereja, certo pelo certo, jantei em varias mesas
A minha cama é box, o meu lençol tristeza, saudade de buceta mais não qualquer buceta
Indignado pois você não me contempla, cada pedaço do seu corpo é minha referência
Você não tem dó, na trama do pó, calcinha Calvin Klein, perfume Dior
Deusa da mentira, deusa da desgraça, dona da minha casa, dona da minha alma
Aqui no azul, de um plano infinito
Me deixou só, com o peito amargo e aflito
Alguém que diz ter a verdade toda em si
Olha o nariz que torce, coça e cresce
Fiquei pra trás não soube esconder
Ouro e jasmim guardado pra mim
Tua pela tesa enruga nos meus lábios
Toque veloz selando mil pecados
Ela me diz te amo mesmo sendo assim
Pois e daí eu quero mesmo é ser feliz
Eu quero mesmo é ser feliz
Eu quero mesmo é ser feliz