Sextilhas Filosóficas
Ao fim da penha partida
E um passo que não derrapa
No sonho tem compromissos
Que nenhum deles escapa
No simbolismo existente
Em cada linha do mar, mar
Quem sabe essa cantada
Com luzes de improviso
Merece a cobiçada
Viagem nesse juízo
Das coisas que o mundo teme
Inferno e paraíso
Quem veio porque é preciso
Seja do mar ou sertão
Tirando fogo do frio
Domando a escuridão
Sabendo que foi o brilho
Que libertou a paixão
Foi a voz, foi trovão
Que desafiou a vida
Trazendo mais precipícios
E contemplando a descida
E o fundo desses desejos
Com a solidão da partida
(Eh-eh, oh-oh, eh)