Samba do Irajá
Tenho impressa no meu rosto
E, no peito, o lado oposto ao direito
Uma saudade...que saudade!
Sensação de na verdade
Não ter sido nem metade
Daquilo que você sonhou
São caminhos, são esquemas
Descaminhos e problemas
É o rochedo contra o mar
É isso aí, ê Irajá
Meu samba é a única coisa
que eu posso te dar
Saudade veio à sombra da mangueira
Sentou na espreguiçadeira
E pegou num violão
Cantou a moda do caranguejo
Estendeu a mão prum beijo
E me deu opinião(opinião, opinião)
Depois, tomou um gole de abrideira
Foi sumindo na poeira
Para nunca mais voltar
É isso aí, ê Irajá
Meu samba é a única coisa
que eu posso te dar