Esperanças Perdidas /Filosofia de Quintal / Tragédia no Fundo do Mar / Cadê Tereza / Do Lado Direito da Rua Direita

Francisco de Souza Serra, Luiz Carlos Evangelista de Souza

(Dizem sempre que o samba agoniza, mas não morre)
(O samba é a música mãe da música popular Brasileira)
(Não é possível que o samba morra)
(Vão passar várias gerações e o samba vai continuar ensinando sempre algo de bom pra nós, né)
(Na hora do lamento, na hora do sucesso, na hora do insucesso)
(Na hora de você enfrentar alguma barra)
(E pra quem acredita em Deus)
(É lógico que Deus vem em primeiro lugar, mas)
(Foi Deus que deu o samba pra nós)
(E se foi Deus que deu o samba pra nós)
(Foi Deus, Bigode)
(Foi Deus, rapaziada)
(Que deu Originais do Samba pra nós)

(Olha o homem aqui, Mr. Bigode)
(Muito obrigado pelas grandes experiências que vocês nos passaram e tem nos passado)
(É um prazer muito grande pra nós)
(Esse convite)
(É o primeiro cantor e compositor cavaquinho)
(Que convidou Os Originais do Samba para uma homenagem)
(A gente merecia, muito)

(Vamo cantar)
(Tio Roque tem cinquenta e quatro anos)
(Tá com um corpinho de vinte)

Lá-lá-iá, lá-lá-iá, lá-lá-iá
Lá-lá-lá-iá, lá-lá-iá

Quantas belezas deixadas nos cantos da vida
Que ninguém quer e nem mesmo procura encontrar (lá-lá-iá)
E quantos sonhos se tornam esperanças perdidas (lá-iá-lá-iá)

Que alguém deixou morrer sem nem mesmo tentar (lá-lá-iá)

Minha beleza encontro no samba que faço (samba que faço)
Minha tristeza se torna um alegre cantar (o alegre cantar, lá-lá-iá)
É que carrego o samba bem dentro do peito (e sem o samba, gente)
Sem a cadência do samba não posso ficar

Não posso ficar
Eu juro que não
Não posso ficar
Eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda
Eu sou a caçamba

Não posso ficar
Eu juro que não
Não posso ficar
Eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda
Eu sou a caçamba

Quantas noites de tristeza ele me consola (lá-iá-lá-iá-lá-iá)
Tenho como testemunha a minha viola (ai, se me faltar o samba)
Ai, se me faltar o samba não sei o que será
(Sem a cadência, o que) lá-iá-lá-iá
Sem a cadência do samba não posso ficar

Não posso ficar
Eu juro que não (que não)
Não posso ficar
Eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda
Eu sou a caçamba (não posso ficar)
(Rapaziada) não posso ficar
Eu juro que não
Não posso ficar
Eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda
Eu sou a caçamba

Não posso ficar
Eu juro que não
Não posso ficar
Eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda
(Eu não posso ficar) eu sou a caçamba, não posso ficar

Eu juro que não
Não posso ficar
Eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda (o que)

Lá-lá-iá, Lá-lá-iá, lá-lá-iá
Lá-lá-lá-iá, lá-lá-iá, lá-lá-iá

(O próximo samba)
(O cara que fez parte desse grupo)
(Cacildis, grande Mussum)

Lá-lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá (só no pagadão)
No Cacildis, no forevis
Lá-lá-iá-lá-iá (só no lá-lá-iá, só no lá-lá-iá)
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá (olha ele aí, olha ele aí)

Covardia (do bem)
Contra o mal, contra o mal
Simpatia
Ser cordial
(Filosofia)
Filosofia lá no quintal
Sou assim (sou assim)
Não é banal

Covardia
Do bem contra o mal
Simpatia
Ser cordial
(Darara)
Filosofia lá no quintal (pega, rapaziada)
Sou assim
Não é banal

Cantando amor, e o coração (diga lá, diga lá)
Velhos amigos lembravam, uma canção (de primeira, vamo lá)
(Nada)
Nada que fala de mim (nada)
Nada que lembra você
Só assim
Pra te esquecer
Nada que fala de mim (vamo, gente)
Nada que lembra você
Só assim
Pra te esquecer (vamo lá)

Lá-lá-iá-lá-iá (que coisa linda)
Lá-iá-lá-iá (rapaziada)
Lá-iá-lá-iá (No Cacildis, no forevis)
Lá-lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá (ô, Bigode)
Lá-iá-lá-iá (que coisa linda, meu cumpadi)
(Ô, meu querido) Lá-lá-iá-lá-iá
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá
Lá-lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá

(É o seguinte)
(Uma grande confusão no fundo do mar, heim)
(Olha só)
(Conta aí como é que foi então, meu cumpadi)
(Olha só esse cavaquinho)

Assassinaram
Assassinaram o camarão (ihu)

Assim começou a tragédia no fundo do mar
(E o caranguejo, e o caranguejo)
O caranguejo levou preso o tubarão
(E o siri, e o siri)
Siri sequestrou a sardinha
Tentando fazer confessar
O guaiamum que não se apavora
Disse, 'eu que vou investigar'

Vou dar um pau nas piranhas lá fora
Vocês vão ver, elas vão ter que entregar (é, é)
(Vou dar o pau)
Vou dar um pau nas piranhas lá fora
Vocês vão ver, elas vão ter que entregar (ih)

Logo ao saber da notícia
A tainha tratou de se mandar
(Rapidamente)
Até o peixe espada
Também foi se entocar (ih)

Malandro foi o peixe galo
Bateu asas e voou
Até hoje eu não sei
Como a briga terminou

(Malandro quem foi)

Malandro foi o peixe galo
Bateu asas e voou
Até hoje eu não sei
Como a briga terminou

Assassinaram
Assassinaram o camarão
(Ho!) hahaha

(Todo mundo pergunta 'cadê a Tereza, heim')

Cadê Tereza?
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá
(Muito obrigado, Jorge Ben, por essa letra)
Cadê Tereza?
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá

Tereza foi ao samba lá no morro
E não me avisou (é, mermo)
Será que arrumou outro Salgado
Pois ainda não voltou (só pode)
(Será)

Cadê Tereza?
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá
Cadê Tereza?
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá

Tereza minha nega, minha musa, gosto muito de você
Sou um malandro enciumado, machucado que espera por você
Juro por Deus
Se você voltar (é)
Eu vou me regenerar
(Jogo fora)
Jogo fora o meu chinelo, o meu baralho
E a minha navalha e vou trabalhar
Jogo fora o meu chinelo, o meu baralho
E a minha navalha e vou trabalhar (é)

Cadê Tereza?
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá (cadê Tereza?)
Cadê Tereza?
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá (come back, my baby, c'mon, c'mon)
Cadê Tereza? (Cadê, cadê)
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá (cadê, cadê, cadê, Tereza)
Cadê Tereza?
Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá-iá

(Coisa linda)
(É)
(Essa é do comecinho da carreira dos Originais, heim)
(Essa é a do Feijão)

(Hahaha)
(Vamo bora)
(Vamo bora? Vamo nessa, vamo nessa)

Do lado direito da rua Direita
Olhando as vitrines coloridas eu a vi
Mas quando quis me aproximar de ti não tive tempo

Num movimento imenso da rua eu lhe perdi

(Do lado direito)
Do lado direito da rua Direita
Olhando as vitrines coloridas eu a vi
(Mas quando te)
Mas quando quis me aproximar de ti não tive tempo
Num movimento imenso da rua eu lhe perdi

Em cada menina que passava
Para o seu rosto eu olhava
E me enganava pensando que fosse você
E na rua Direita eu voltarei pra lhe ver (hi)

(Vamo de lá-iá)
Laialaialaialaialaialaiala
Laialaialaialaialaialaiala
(Coisa linda)
Laialaialaialaialaialaiala
Laialaialaialaialaialaiala (láiáiá)

Em cada menina que passava
Para o seu rosto eu olhava
E me enganava pensando que fosse você
E na rua direita eu voltarei pra lhe ver

Laialaialaialaialaialaiala
Laialaialaialaialaialaiala
(Coisa linda)
Laialaialaialaialaialaiala
Laialaialaialaialaialaiala (hu)

La-ia-la-la-la-ia-la
La-ia-la-la-la-ia-la
Tchu-ru-ru-ah
La-ia-la-la-la-ia-la
La-ia-la-la-la-ia-la
Tchu-ru-ru-ah

(Obrigado, Originais do Samba)
(Muito obrigado, Salgadinho)
(Ô, Salgado)
(Coisa linda)
(Uma salva de palmas a todos os músicos aí, por favor)
(Obrigado a todos aí)
(Obrigado, Salgado, pelo convite)
(Maravilhoso o projeto 'Casa do Salgado')
(Maravilhoso isso)

Curiosités sur la chanson Esperanças Perdidas /Filosofia de Quintal / Tragédia no Fundo do Mar / Cadê Tereza / Do Lado Direito da Rua Direita de Salgadinho

Quand la chanson “Esperanças Perdidas /Filosofia de Quintal / Tragédia no Fundo do Mar / Cadê Tereza / Do Lado Direito da Rua Direita” a-t-elle été lancée par Salgadinho?
La chanson Esperanças Perdidas /Filosofia de Quintal / Tragédia no Fundo do Mar / Cadê Tereza / Do Lado Direito da Rua Direita a été lancée en 2021, sur l’album “Casa do Salgado #3”.
Qui a composé la chanson “Esperanças Perdidas /Filosofia de Quintal / Tragédia no Fundo do Mar / Cadê Tereza / Do Lado Direito da Rua Direita” de Salgadinho?
La chanson “Esperanças Perdidas /Filosofia de Quintal / Tragédia no Fundo do Mar / Cadê Tereza / Do Lado Direito da Rua Direita” de Salgadinho a été composée par Francisco de Souza Serra, Luiz Carlos Evangelista de Souza.

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